Não fossem as defesas de Rafael, que interceptou três finalizações importantes do Flamengo, a estreia de Hernán Crespo no São Paulo teria sido marcada por uma goleada. A derrota por 2 a 0, com um primeiro tempo sem gols, foi até leve para um time que não viu a cor da bola.
Vontade e raça não faltaram ao Tricolor, como costumam simplificar alguns torcedores. O que foi decisivo mesmo foi a diferença técnica entre as equipes. De um lado o Flamengo que disputou há duas semanas um jogo de quartas de final de Copa do Mundo da Fifa com o Bayern de Munique contra um São Paulo que, no último mês, só havia enfrentado o seu sub-20, com vitória por 6 a 0.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2025/y/1/5Kkz7oSVOcqwignbQVeQ/agif25071218343967.jpg)
Alan Franco lamenta derrota do São Paulo para o Flamengo — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Para quem pensava que o time paulista devia encarar o Flamengo de peito aberto, o jogo deu um choque de realidade: ciente de suas limitações, o Tricolor viajou para tentar empatar. Prova disso foi a escalação com três zagueiros e três volantes. Conseguiu por 45 minutos. Depois, levou dois gols.
Do novo trabalho de Crespo, o que chamou a atenção no início do jogo foi a implementação de um jogo construído de trás, sem chutões de Rafael nas reposições e uma dinâmica de troca de passes entre zagueiros e volantes. Ainda em desafino, alguns erros quase custaram caro.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2025/I/V/DOgA1hRQWXFXHmWLXB9A/agif2507121735435.jpg)
Oscar disputa a bola em Flamengo x São Paulo — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Fonte: Ge