Um placar magro, mas com um futebol que apresentou momentos capazes de saciar a fome do torcedor da Seleção.
O Brasil que fez 1 a 0 sobre o Paraguai e se classificou para a Copa de 2026 se mostrou, acima de tudo, um time bem estruturado. Se o empate com o Equador indicou consistência defensiva, agora a equipe avançou mais uma casinha na reconstrução com alternativas ofensivas.
A pressão inicial com volume e presença em massa no campo ofensivo merecia ser recompensada com um gol rápido. O quarteto Vini, Raphinha, Martinelli e Cunha empurrou o Paraguai para trás, fosse pela pressão alta, fosse pela mobilidade com boas associações sem posicionamento fixo.
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Jogadores titulares do Brasil na partida contra o Paraguai — Foto: Marcos Ribolli
Com Vini mais perto do gol, quase que como um camisa 9, Martinelli ocupou o corredor esquerdo, enquanto Vanderson avançava na direita. Ainda sempre com Casemiro ou Bruno Guimarães um passo adiante, o Brasil se posicionava na entrada da área com seis ou sete jogadores. Volume e intensidade que funcionaram no primeiro tempo.
A quantidade de gente por ali somada aos defensores paraguaios congestionava a área, e os cruzamentos de um lado para o outro surtiram pouco efeito por mais que Vini e Cunha tivessem desperdiçado boas oportunidades. Arremates de média distância, por exemplo, eram alternativas que os brasileiros fizeram pouco uso.
Lá atrás, o Brasil protegeu muito bem a área, mas não encontrou um antídoto para transição defensiva e viu o Paraguai avançar até rondar a área com muita facilidade e espaço. Nada, porém, que levasse perigo ao gol de Alisson.
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Carlo Ancelotti em Brasil x Paraguai — Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
Fonte: Ge