Se o Vasco está nas oitavas de final da Copa do Brasil depois de eliminar o Operário, a classificação se deve a Léo Jardim. Não bastasse as duas defesas incríveis que o goleiro fez no tempo normal, Jardim ainda pegou três cobranças nos pênaltis e colocou o time de Fernando Diniz na próxima fase do torneio.
Em um jogo em que saiu na frente e teve chances de ampliar, o time sofreu um apagão no 2º tempo e terminou o jogo muito mal, sofrendo o empate em 1 a 1. Mas o Vasco tinha o goleiro que gosta de brilhar nas penalidades da Copa do Brasil.
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Paulinho, Léo Jardim e Hugo Moura – Vasco x Operário – São Januário – Copa do Brasil — Foto: André Durão
Primeiro tempo de períodos distintos
Nos primeiros 15 minutos, o time parecia impor exatamente o que Fernando Diniz queria: marcação alta, com volantes mordendo muito no meio de campo, passes verticais e muito volume ofensivo. O Vasco poderia ter feito o primeiro gol aos dois minutos, com cabeçada de Nuno Moreira, que foi para fora, depois de cruzamento de Lucas Piton.
A intensidade, no entanto, durou pouco, e nos 15 minutos seguintes, o Operário foi gostando do jogo, ganhando espaços aos poucos. A primeira chegada dos visitantes foi aos 20 minutos, em bola parada, com Zuluaga cabeceando para fora.
Os últimos 15 minutos do primeiro tempo foram de trocação. Enquanto o Vasco levou perigo em duas chegadas pelo lado direito com Paulo Henrique, muito acionado na primeira parte do jogo, o Operário levava perigo em tabelas pelo meio de campo.
Bem treinado por Bruno Pivetti, o Fantasma se aproveitou de espaços nas costas dos volantes do Vasco e da má atuação de Vegetti e Coutinho, que não foram bem nesta terça-feira. O camisa 99 sofria para dar sequência às jogadas pelo chão, e o camisa 11 não estava em uma noite boa, errando passes na defesa e parecendo sentir o cansaço da sequência de jogos.
Fonte: Ge