Saúde

Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n

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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n

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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n

O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n

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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n

O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n

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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n

O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n

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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n

O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
O Brasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
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\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
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\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
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\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
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<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
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\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
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\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
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\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
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\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
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\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
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Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
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\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
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\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
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Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
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Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
No X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a identifica\u00e7\u00e3o do Clado 1b na Su\u00e9cia \u201cressalta a necessidade de os pa\u00edses afetados combaterem o v\u00edrus juntos\u201d. \u201cIncentivamos todos os pa\u00edses a aprimorar a vigil\u00e2ncia, compartilhar dados e trabalhar para entender melhor a transmiss\u00e3o; compartilhar ferramentas, como vacinas; e aplicar as li\u00e7\u00f5es aprendidas em emerg\u00eancias de sa\u00fade p\u00fablica anteriores de interesse internacional para lidar com o surto atual\u201d, continuou.<\/p>\n\n\n\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u201cEsse caso, por si s\u00f3, n\u00e3o exige medidas adicionais de controle de infec\u00e7\u00e3o, mas levamos muito a s\u00e9rio o surto de mpox do Clado 1. Estamos o monitorando de perto e preparados para tomar medidas de controle da infec\u00e7\u00e3o, como rastreamento, testes e regras de conduta\u201d, continuou Gissl\u00e9n.<\/p>\n\n\n\n
No X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a identifica\u00e7\u00e3o do Clado 1b na Su\u00e9cia \u201cressalta a necessidade de os pa\u00edses afetados combaterem o v\u00edrus juntos\u201d. \u201cIncentivamos todos os pa\u00edses a aprimorar a vigil\u00e2ncia, compartilhar dados e trabalhar para entender melhor a transmiss\u00e3o; compartilhar ferramentas, como vacinas; e aplicar as li\u00e7\u00f5es aprendidas em emerg\u00eancias de sa\u00fade p\u00fablica anteriores de interesse internacional para lidar com o surto atual\u201d, continuou.<\/p>\n\n\n\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Nesta quinta-feira, a Ag\u00eancia Sueca de Sa\u00fade P\u00fablica confirmou o primeiro caso do Clado 1b fora do continente africano. Segundo disse Magnus Gissl\u00e9n, epidemiologista do \u00f3rg\u00e3o, o paciente foi infectado enquanto esteve numa regi\u00e3o da \u00c1frica onde \u201ch\u00e1 um grande surto do Clado 1 da mpox\u201d, sem especificar qual pa\u00eds. Ele buscou atendimento na regi\u00e3o da capital sueca, Estocolmo.<\/p>\n\n\n\n
\u201cEsse caso, por si s\u00f3, n\u00e3o exige medidas adicionais de controle de infec\u00e7\u00e3o, mas levamos muito a s\u00e9rio o surto de mpox do Clado 1. Estamos o monitorando de perto e preparados para tomar medidas de controle da infec\u00e7\u00e3o, como rastreamento, testes e regras de conduta\u201d, continuou Gissl\u00e9n.<\/p>\n\n\n\n
No X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a identifica\u00e7\u00e3o do Clado 1b na Su\u00e9cia \u201cressalta a necessidade de os pa\u00edses afetados combaterem o v\u00edrus juntos\u201d. \u201cIncentivamos todos os pa\u00edses a aprimorar a vigil\u00e2ncia, compartilhar dados e trabalhar para entender melhor a transmiss\u00e3o; compartilhar ferramentas, como vacinas; e aplicar as li\u00e7\u00f5es aprendidas em emerg\u00eancias de sa\u00fade p\u00fablica anteriores de interesse internacional para lidar com o surto atual\u201d, continuou.<\/p>\n\n\n\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Caso na Su\u00e9cia<\/h2>\n\n\n\n
Nesta quinta-feira, a Ag\u00eancia Sueca de Sa\u00fade P\u00fablica confirmou o primeiro caso do Clado 1b fora do continente africano. Segundo disse Magnus Gissl\u00e9n, epidemiologista do \u00f3rg\u00e3o, o paciente foi infectado enquanto esteve numa regi\u00e3o da \u00c1frica onde \u201ch\u00e1 um grande surto do Clado 1 da mpox\u201d, sem especificar qual pa\u00eds. Ele buscou atendimento na regi\u00e3o da capital sueca, Estocolmo.<\/p>\n\n\n\n
\u201cEsse caso, por si s\u00f3, n\u00e3o exige medidas adicionais de controle de infec\u00e7\u00e3o, mas levamos muito a s\u00e9rio o surto de mpox do Clado 1. Estamos o monitorando de perto e preparados para tomar medidas de controle da infec\u00e7\u00e3o, como rastreamento, testes e regras de conduta\u201d, continuou Gissl\u00e9n.<\/p>\n\n\n\n
No X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a identifica\u00e7\u00e3o do Clado 1b na Su\u00e9cia \u201cressalta a necessidade de os pa\u00edses afetados combaterem o v\u00edrus juntos\u201d. \u201cIncentivamos todos os pa\u00edses a aprimorar a vigil\u00e2ncia, compartilhar dados e trabalhar para entender melhor a transmiss\u00e3o; compartilhar ferramentas, como vacinas; e aplicar as li\u00e7\u00f5es aprendidas em emerg\u00eancias de sa\u00fade p\u00fablica anteriores de interesse internacional para lidar com o surto atual\u201d, continuou.<\/p>\n\n\n\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
O \u00f3rg\u00e3o pondera que a probabilidade de transmiss\u00e3o sustentada dentro do continente ainda \u00e9 baixa, mas \u201cdesde que os casos importados sejam diagnosticados rapidamente e as medidas de controle sejam implementadas\u201d. Para isso, recomendou que os pa\u00edses orientem pessoas que v\u00e3o ou que retornaram de \u00e1reas mais afetadas na \u00c1frica sobre o risco alto de cont\u00e1gio no local.<\/p>\n\n\n\n
Caso na Su\u00e9cia<\/h2>\n\n\n\n
Nesta quinta-feira, a Ag\u00eancia Sueca de Sa\u00fade P\u00fablica confirmou o primeiro caso do Clado 1b fora do continente africano. Segundo disse Magnus Gissl\u00e9n, epidemiologista do \u00f3rg\u00e3o, o paciente foi infectado enquanto esteve numa regi\u00e3o da \u00c1frica onde \u201ch\u00e1 um grande surto do Clado 1 da mpox\u201d, sem especificar qual pa\u00eds. Ele buscou atendimento na regi\u00e3o da capital sueca, Estocolmo.<\/p>\n\n\n\n
\u201cEsse caso, por si s\u00f3, n\u00e3o exige medidas adicionais de controle de infec\u00e7\u00e3o, mas levamos muito a s\u00e9rio o surto de mpox do Clado 1. Estamos o monitorando de perto e preparados para tomar medidas de controle da infec\u00e7\u00e3o, como rastreamento, testes e regras de conduta\u201d, continuou Gissl\u00e9n.<\/p>\n\n\n\n
No X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a identifica\u00e7\u00e3o do Clado 1b na Su\u00e9cia \u201cressalta a necessidade de os pa\u00edses afetados combaterem o v\u00edrus juntos\u201d. \u201cIncentivamos todos os pa\u00edses a aprimorar a vigil\u00e2ncia, compartilhar dados e trabalhar para entender melhor a transmiss\u00e3o; compartilhar ferramentas, como vacinas; e aplicar as li\u00e7\u00f5es aprendidas em emerg\u00eancias de sa\u00fade p\u00fablica anteriores de interesse internacional para lidar com o surto atual\u201d, continuou.<\/p>\n\n\n\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
\u201cComo resultado da r\u00e1pida dissemina\u00e7\u00e3o desse surto na \u00c1frica, o ECDC aumentou o n\u00edvel de risco para a popula\u00e7\u00e3o em geral na Europa e para os viajantes \u00e0s \u00e1reas afetadas. Devido aos estreitos v\u00ednculos entre a Europa e a \u00c1frica, devemos estar preparados para mais casos importados do Clado 1\u201d, disse Pamela Rendi-Wagner, diretora do ECDC, no comunicado.<\/p>\n\n\n\n
O \u00f3rg\u00e3o pondera que a probabilidade de transmiss\u00e3o sustentada dentro do continente ainda \u00e9 baixa, mas \u201cdesde que os casos importados sejam diagnosticados rapidamente e as medidas de controle sejam implementadas\u201d. Para isso, recomendou que os pa\u00edses orientem pessoas que v\u00e3o ou que retornaram de \u00e1reas mais afetadas na \u00c1frica sobre o risco alto de cont\u00e1gio no local.<\/p>\n\n\n\n
Caso na Su\u00e9cia<\/h2>\n\n\n\n
Nesta quinta-feira, a Ag\u00eancia Sueca de Sa\u00fade P\u00fablica confirmou o primeiro caso do Clado 1b fora do continente africano. Segundo disse Magnus Gissl\u00e9n, epidemiologista do \u00f3rg\u00e3o, o paciente foi infectado enquanto esteve numa regi\u00e3o da \u00c1frica onde \u201ch\u00e1 um grande surto do Clado 1 da mpox\u201d, sem especificar qual pa\u00eds. Ele buscou atendimento na regi\u00e3o da capital sueca, Estocolmo.<\/p>\n\n\n\n
\u201cEsse caso, por si s\u00f3, n\u00e3o exige medidas adicionais de controle de infec\u00e7\u00e3o, mas levamos muito a s\u00e9rio o surto de mpox do Clado 1. Estamos o monitorando de perto e preparados para tomar medidas de controle da infec\u00e7\u00e3o, como rastreamento, testes e regras de conduta\u201d, continuou Gissl\u00e9n.<\/p>\n\n\n\n
No X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a identifica\u00e7\u00e3o do Clado 1b na Su\u00e9cia \u201cressalta a necessidade de os pa\u00edses afetados combaterem o v\u00edrus juntos\u201d. \u201cIncentivamos todos os pa\u00edses a aprimorar a vigil\u00e2ncia, compartilhar dados e trabalhar para entender melhor a transmiss\u00e3o; compartilhar ferramentas, como vacinas; e aplicar as li\u00e7\u00f5es aprendidas em emerg\u00eancias de sa\u00fade p\u00fablica anteriores de interesse internacional para lidar com o surto atual\u201d, continuou.<\/p>\n\n\n\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
Segundo uma nova avalia\u00e7\u00e3o da autoridade, o risco passou de \u201cbaixo\u201d para \u201cmoderado\u201d. Al\u00e9m disso, em nota, o ECDC destacou ser \u201caltamente prov\u00e1vel\" que a Europa tenha mais casos importados da doen\u00e7a pela nova variante.<\/p>\n\n\n\n
\u201cComo resultado da r\u00e1pida dissemina\u00e7\u00e3o desse surto na \u00c1frica, o ECDC aumentou o n\u00edvel de risco para a popula\u00e7\u00e3o em geral na Europa e para os viajantes \u00e0s \u00e1reas afetadas. Devido aos estreitos v\u00ednculos entre a Europa e a \u00c1frica, devemos estar preparados para mais casos importados do Clado 1\u201d, disse Pamela Rendi-Wagner, diretora do ECDC, no comunicado.<\/p>\n\n\n\n
O \u00f3rg\u00e3o pondera que a probabilidade de transmiss\u00e3o sustentada dentro do continente ainda \u00e9 baixa, mas \u201cdesde que os casos importados sejam diagnosticados rapidamente e as medidas de controle sejam implementadas\u201d. Para isso, recomendou que os pa\u00edses orientem pessoas que v\u00e3o ou que retornaram de \u00e1reas mais afetadas na \u00c1frica sobre o risco alto de cont\u00e1gio no local.<\/p>\n\n\n\n
Caso na Su\u00e9cia<\/h2>\n\n\n\n
Nesta quinta-feira, a Ag\u00eancia Sueca de Sa\u00fade P\u00fablica confirmou o primeiro caso do Clado 1b fora do continente africano. Segundo disse Magnus Gissl\u00e9n, epidemiologista do \u00f3rg\u00e3o, o paciente foi infectado enquanto esteve numa regi\u00e3o da \u00c1frica onde \u201ch\u00e1 um grande surto do Clado 1 da mpox\u201d, sem especificar qual pa\u00eds. Ele buscou atendimento na regi\u00e3o da capital sueca, Estocolmo.<\/p>\n\n\n\n
\u201cEsse caso, por si s\u00f3, n\u00e3o exige medidas adicionais de controle de infec\u00e7\u00e3o, mas levamos muito a s\u00e9rio o surto de mpox do Clado 1. Estamos o monitorando de perto e preparados para tomar medidas de controle da infec\u00e7\u00e3o, como rastreamento, testes e regras de conduta\u201d, continuou Gissl\u00e9n.<\/p>\n\n\n\n
No X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a identifica\u00e7\u00e3o do Clado 1b na Su\u00e9cia \u201cressalta a necessidade de os pa\u00edses afetados combaterem o v\u00edrus juntos\u201d. \u201cIncentivamos todos os pa\u00edses a aprimorar a vigil\u00e2ncia, compartilhar dados e trabalhar para entender melhor a transmiss\u00e3o; compartilhar ferramentas, como vacinas; e aplicar as li\u00e7\u00f5es aprendidas em emerg\u00eancias de sa\u00fade p\u00fablica anteriores de interesse internacional para lidar com o surto atual\u201d, continuou.<\/p>\n\n\n\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

\n
O Centro Europeu de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as (ECDC) elevou o risco de\u00a0mpox\u00a0no continente depois de a nova cepa mais grave do v\u00edrus, que levou a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS) a decretar emerg\u00eancia, chamada de Clado 1b, ter sido detectada na Su\u00e9cia.<\/p>\n\n\n\n
Segundo uma nova avalia\u00e7\u00e3o da autoridade, o risco passou de \u201cbaixo\u201d para \u201cmoderado\u201d. Al\u00e9m disso, em nota, o ECDC destacou ser \u201caltamente prov\u00e1vel\" que a Europa tenha mais casos importados da doen\u00e7a pela nova variante.<\/p>\n\n\n\n
\u201cComo resultado da r\u00e1pida dissemina\u00e7\u00e3o desse surto na \u00c1frica, o ECDC aumentou o n\u00edvel de risco para a popula\u00e7\u00e3o em geral na Europa e para os viajantes \u00e0s \u00e1reas afetadas. Devido aos estreitos v\u00ednculos entre a Europa e a \u00c1frica, devemos estar preparados para mais casos importados do Clado 1\u201d, disse Pamela Rendi-Wagner, diretora do ECDC, no comunicado.<\/p>\n\n\n\n
O \u00f3rg\u00e3o pondera que a probabilidade de transmiss\u00e3o sustentada dentro do continente ainda \u00e9 baixa, mas \u201cdesde que os casos importados sejam diagnosticados rapidamente e as medidas de controle sejam implementadas\u201d. Para isso, recomendou que os pa\u00edses orientem pessoas que v\u00e3o ou que retornaram de \u00e1reas mais afetadas na \u00c1frica sobre o risco alto de cont\u00e1gio no local.<\/p>\n\n\n\n
Caso na Su\u00e9cia<\/h2>\n\n\n\n
Nesta quinta-feira, a Ag\u00eancia Sueca de Sa\u00fade P\u00fablica confirmou o primeiro caso do Clado 1b fora do continente africano. Segundo disse Magnus Gissl\u00e9n, epidemiologista do \u00f3rg\u00e3o, o paciente foi infectado enquanto esteve numa regi\u00e3o da \u00c1frica onde \u201ch\u00e1 um grande surto do Clado 1 da mpox\u201d, sem especificar qual pa\u00eds. Ele buscou atendimento na regi\u00e3o da capital sueca, Estocolmo.<\/p>\n\n\n\n
\u201cEsse caso, por si s\u00f3, n\u00e3o exige medidas adicionais de controle de infec\u00e7\u00e3o, mas levamos muito a s\u00e9rio o surto de mpox do Clado 1. Estamos o monitorando de perto e preparados para tomar medidas de controle da infec\u00e7\u00e3o, como rastreamento, testes e regras de conduta\u201d, continuou Gissl\u00e9n.<\/p>\n\n\n\n
No X, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a identifica\u00e7\u00e3o do Clado 1b na Su\u00e9cia \u201cressalta a necessidade de os pa\u00edses afetados combaterem o v\u00edrus juntos\u201d. \u201cIncentivamos todos os pa\u00edses a aprimorar a vigil\u00e2ncia, compartilhar dados e trabalhar para entender melhor a transmiss\u00e3o; compartilhar ferramentas, como vacinas; e aplicar as li\u00e7\u00f5es aprendidas em emerg\u00eancias de sa\u00fade p\u00fablica anteriores de interesse internacional para lidar com o surto atual\u201d, continuou.<\/p>\n\n\n\n
O diretor regional para Europa da OMS, Hans Kluge, disse que \"era apenas uma quest\u00e3o de tempo\" at\u00e9 que o Clado 1 se espalhasse para outros pa\u00edses. \"Como observamos anteriormente, era apenas uma quest\u00e3o de tempo at\u00e9 que o Clado I da mpox (...) fosse detectado em outras regi\u00f5es da OMS, dado o nosso mundo interconectado (...) Mais uma vez, a OMS\/Europa pede a todos os 53 Estados Membros da Europa e da \u00c1sia Central que aprimorem a vigil\u00e2ncia\", escreveu.<\/p>\n\n\n\n
Nova emerg\u00eancia global<\/h2>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral end\u00eamica em alguns pa\u00edses da \u00c1frica Central e Ocidental e semelhante \u00e0 var\u00edola humana erradicada em 1980. Em 2022, a doen\u00e7a foi registrada pela primeira vez fora da \u00c1frica, causando a dissemina\u00e7\u00e3o global que levou a OMS a decretar emerg\u00eancia na \u00e9poca.<\/p>\n\n\n\n
Embora os casos globais tenham ca\u00eddo desde ent\u00e3o, a doen\u00e7a continuou a circular pelo mundo \u2013 no Brasil, foram mais de 700 casos em 2024, segundo o\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. A preocupa\u00e7\u00e3o agora, no entanto, \u00e9 porque a vers\u00e3o do v\u00edrus que se propaga na \u00c1frica e foi detectada na Europa n\u00e3o \u00e9 a mesma daquela do surto anterior, mas sim uma mais letal.<\/p>\n\n\n\n
A mpox \u00e9 dividida em duas linhagens principais, o Clado 1 e o Clado 2. A cepa respons\u00e1vel pela emerg\u00eancia de 2022 foi a 2, que \u00e9 mais branda, com uma mortalidade de at\u00e9 1%. Sua maior transmiss\u00e3o foi associada \u00e0 aquisi\u00e7\u00e3o da capacidade de se disseminar via rela\u00e7\u00f5es sexuais, numa muta\u00e7\u00e3o que recebeu o nome de Clado 2b.<\/p>\n\n\n\n
No fim do ano passado, por\u00e9m, a OMS identificou uma nova vers\u00e3o do Clado 1, linhagem cuja mortalidade \u00e9 de at\u00e9 10% e que circulava principalmente na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC). Ela tamb\u00e9m passou a se disseminar via redes de transmiss\u00e3o sexual. Essa nova variante foi nomeada de Clado 1b e ligada a uma explos\u00e3o de casos e mortes no pa\u00eds neste ano.<\/p>\n\n\n\n
Na RDC, o n\u00famero de infec\u00e7\u00f5es chegou a mais de 14 mil infectados em 2024, al\u00e9m de 524 mortos, impulsionados. Al\u00e9m disso, o Clado 1b provocou mais de 100 casos em quatro pa\u00edses vizinhos que nunca haviam lidado com infec\u00e7\u00f5es pela mpox, nem mesmo pela cepa anterior: Burundi, Qu\u00eania, Ruanda e Uganda.<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: O Globo<\/p>\n","post_title":"Europa eleva risco de mpox ap\u00f3s registro de nova cepa na Su\u00e9cia: 'devemos estar preparados para\u00a0mais\u00a0caso","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"europa-eleva-risco-de-mpox-apos-registro-de-nova-cepa-na-suecia-devemos-estar-preparados-para-mais-caso","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-16 13:30:56","post_modified_gmt":"2024-08-16 16:30:56","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30865","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":30763,"post_author":"2","post_date":"2024-08-15 02:20:43","post_date_gmt":"2024-08-15 05:20:43","post_content":"\n
A 'var\u00edola dos macacos', como era ent\u00e3o chamada a doen\u00e7a, recebeu o mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o. Decis\u00e3o ocorre pouco mais de um ano ap\u00f3s a OMS anunciar que a mpox n\u00e3o era mais uma emerg\u00eancia de sa\u00fade internacional.<\/em><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS<\/a>) anunciou nesta quarta-feira (14) que a mpox <\/strong>\u00e9, mais uma vez, uma Emerg\u00eancia de Sa\u00fade P\u00fablica de Import\u00e2ncia Internacional (ESPII)<\/strong>.<\/p>\n\n\n\n
O mais alto n\u00edvel de alerta da organiza\u00e7\u00e3o havia sido declarado para o surto da \"var\u00edola dos macacos\"<\/strong>, como era ent\u00e3o conhecida a doen\u00e7a, no final de julho de 2022. Somente em maio de 2023 que a organiza\u00e7\u00e3o decidiu rebaixar seu status, por causa da diminui\u00e7\u00e3o global do n\u00famero de casos (como tamb\u00e9m aconteceu com a Covid<\/a>).<\/p>\n\n\n\n
Agora a preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com a r\u00e1pida propaga\u00e7\u00e3o da mpox - numa variante nova - que vem acontecendo no continente africano, em especial na Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC)<\/strong>, pa\u00eds que vem registrando somente este ano quase 14 mil casos<\/strong>, incluindo <\/em>450 mortes, segundo o \u00faltimo relat\u00f3rio do Centro Africano de Controle e Preven\u00e7\u00e3o de Doen\u00e7as, o Africa CDC (entenda mais abaixo).<\/em><\/p>\n\n\n\n
Fora da \u00c1frica, at\u00e9 o momento, \"o surto continua com um baixo n\u00edvel de transmiss\u00e3o\",<\/strong> afirmou a OMS.<\/p>\n\n\n\n
\"A OMS est\u00e1 comprometida em coordenar a resposta global nos pr\u00f3ximos dias e semanas, trabalhando em estreita colabora\u00e7\u00e3o com cada um dos pa\u00edses afetados e alavancando nossa presen\u00e7a local para prevenir a transmiss\u00e3o, tratar os infectados e salvar vidas\", disse Tedros Adhanom, diretor-geral da organiza\u00e7\u00e3o nesta quarta-feira.<\/p>\n\n\n\n
No momento, a avalia\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade \u00e9 de que o risco para o Brasil \u00e9 baixo. Atualmente, h\u00e1 duas vacinas recomendadas pela OMS contra a doen\u00e7a. No entanto, nenhuma delas est\u00e1 sendo usada de forma ampla no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Especialistas sugerem a vacina\u00e7\u00e3o principalmente em casos de contato com infectados, para evitar surtos - como o do RDC. Uma campanha de vacina\u00e7\u00e3o em massa \u00e9 improv\u00e1vel, a menos que ocorra uma grande emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global. Essas a\u00e7\u00f5es s\u00e3o consideradas cruciais para proteger os grupos mais vulner\u00e1veis.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Mpox volta a ser uma emerg\u00eancia sanit\u00e1ria global, diz OMS; tire d\u00favidas em 10 t\u00f3picos","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mpox-volta-a-ser-uma-emergencia-sanitaria-global-diz-oms-tire-duvidas-em-10-topicos","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-08-15 02:22:28","post_modified_gmt":"2024-08-15 05:22:28","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=30763","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29856,"post_author":"2","post_date":"2024-07-25 18:57:23","post_date_gmt":"2024-07-25 21:57:23","post_content":"\n
O\u00a0Minist\u00e9rio da Sa\u00fade\u00a0confirmou, nesta quinta-feira (25), duas mortes pela\u00a0febre oropouche\u00a0na Bahia. Segundo a pasta, \u201cn\u00e3o havia relato na literatura cient\u00edfica mundial sobre a ocorr\u00eancia de \u00f3bito pela doen\u00e7a\u201d at\u00e9 o momento. As v\u00edtimas s\u00e3o duas mulheres, com menos de 30 anos de idade, sem comorbidades, informou o \u00f3rg\u00e3o. Ainda de acordo com a nota, elas tiveram\u00a0sinais e sintomas\u00a0parecidos com um quadro de dengue grave.<\/p>\n\n\n\n
Um \u00f3bito semelhante segue em investiga\u00e7\u00e3o em Santa Catarina. J\u00e1 no Maranh\u00e3o, a febre oropouche foi descartada como causa de \u00f3bito averiguado pela vigil\u00e2ncia do estado. S\u00f3 neste ano, o Brasil registrou 7,2 mil casos da doen\u00e7a em pelo menos 20 estados. Segundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, a maior parte deles ocorreu na regi\u00e3o Norte, especialmente Amazonas e Rond\u00f4nia.<\/p>\n\n\n\n
Sa\u00fade investiga transmiss\u00e3o entre gr\u00e1vidas e beb\u00eas<\/h3>\n\n\n\n
A pasta tamb\u00e9m investiga seis poss\u00edveis casos de transmiss\u00e3o entre m\u00e3es e filhos, chamada de transmiss\u00e3o vertical, da febre oropouche. Os casos foram em Pernambuco (3), Bahia (1) e Acre (2).<\/p>\n\n\n\n
\u201cDois casos evolu\u00edram para \u00f3bito fetal, houve um aborto espont\u00e2neo e tr\u00eas casos apresentaram anomalias cong\u00eanitas, como a microcefalia. As an\u00e1lises est\u00e3o sendo feitas pelas secretarias estaduais de sa\u00fade e especialistas, com o acompanhamento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, para concluir se h\u00e1 rela\u00e7\u00e3o entre a febre do oropouche e casos de malforma\u00e7\u00e3o ou abortamento\u201d, diz a nota.<\/p>\n\n\n\n
Doen\u00e7a \u00e9 transmitida por mosquitos, especialmente o mosquito-p\u00f3lvora<\/h3>\n\n\n\n
Assim como dengue, zika e chikungunya, a febre oropouche \u00e9 uma arbovirose. Isso significa que \u00e9 uma infec\u00e7\u00e3o viral transmitida por mosquitos. Entretanto, ela n\u00e3o \u00e9 propagada pelo Aedes aegypti<\/em>. Os vetores mais comuns no Brasil s\u00e3o os mosquitos conhecidos como \u201cmaruim\u201d ou \u201cmosquito-p\u00f3lvora\u201d. O principal sintoma \u00e9 uma febre aguda que pode evoluir, em alguns casos, para meningite e outras inflama\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Desde 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade ampliou a detec\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a para todo o pa\u00eds, a partir da rede nacional de Lacen (Laborat\u00f3rios Centrais de Sa\u00fade P\u00fablica). A pasta orienta que \u201ctodos os casos suspeitos e\/ou com diagn\u00f3stico laboratorial de infec\u00e7\u00e3o pelo OROV devem ser investigados, visando descrever as caracter\u00edsticas cl\u00ednicas e epidemiol\u00f3gicas, bem como identificar as esp\u00e9cies de vetor envolvidas na transmiss\u00e3o\u201d.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n","post_title":"Mortes por febre oropouche registradas no Brasil s\u00e3o as primeiras do mundo, diz governo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"mortes-por-febre-oropouche-registradas-no-brasil-sao-as-primeiras-do-mundo-diz-governo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-25 18:57:24","post_modified_gmt":"2024-07-25 21:57:24","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29856","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":29146,"post_author":"2","post_date":"2024-07-13 10:42:30","post_date_gmt":"2024-07-13 13:42:30","post_content":"\n
Se a espera pela doa\u00e7\u00e3o de um \u00f3rg\u00e3o j\u00e1 \u00e9 dif\u00edcil, imagina precisar de cinco? Essa \u00e9 a hist\u00f3ria de Luiz Perillo, 35 anos, que est\u00e1 na fila do transplante multivisceral<\/strong>. Ele aguarda h\u00e1 tr\u00eas anos pela doa\u00e7\u00e3o \u2014em dois deles passou internado sem sair do hospital.<\/p>\n\n\n\n
\n
\"A minha vida n\u00e3o depende de mim, mas de um doador. N\u00e3o tem o que eu possa fazer por mim mesmo a n\u00e3o ser esperar e me manter firme.<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o que pode salvar a vida de Perillo \u00e9 t\u00e3o complexa quanto ganhar na loteria:<\/p>\n\n\n\n
\n
\u2705 Ele precisa de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Todos os \u00f3rg\u00e3os precisam estar intactos;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Precisam ser do mesmo doador;<\/li>\n\n\n\n
\u2705 Enquanto aguarda, ele ainda precisa se manter saud\u00e1vel para o momento da cirurgia.<\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
A equa\u00e7\u00e3o ainda tem um adicional: o procedimento n\u00e3o faz parte do protocolo do SUS. <\/strong>Isso significa que n\u00e3o h\u00e1 investimento destinado para esse tipo de cirurgia, poucos hospitais fazem e, consequentemente, h\u00e1 poucas vagas. Isso torna a espera ainda mais longa. (Veja abaixo o que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Luiz est\u00e1 na fila de espera h\u00e1 tr\u00eas anos, em dois deles passou morando integralmente em um hospital.<\/strong> Assim como ele, outras cinco pessoas precisam desse transplante no Brasil.<\/p>\n\n\n\n
$\"Luiz$ <\/figure>\n\n\n\n
Luiz Perillo, que aguarda o transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os, chegou a 34 kg \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Dois anos internado e a longa espera por cinco \u00f3rg\u00e3os<\/h2>\n\n\n\n
A vida de Luiz mudou quando\u00a0ele descobriu que tinha trombofilia<\/strong>, uma doen\u00e7a causada por altera\u00e7\u00f5es na coagula\u00e7\u00e3o do sangue que aumentam a forma\u00e7\u00e3o de co\u00e1gulos, gerando tromboses.<\/p>\n\n\n\n
Ele passou por uma s\u00e9rie de interna\u00e7\u00f5es at\u00e9 que em 2018 a doen\u00e7a atingiu a veia porta, que recebe o sangue do sistema digestivo, e levou pouco a pouco os \u00f3rg\u00e3os \u00e0 fal\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n
Em 2021, ele tentava lutar para salvar o intestino, mas o \u00f3rg\u00e3o parou de responder pela falta de circula\u00e7\u00e3o, resultado de uma trombose. A perda fez com que ele tivesse desnutri\u00e7\u00e3o severa e chegasse aos 34 kg. (Veja a imagem acima)<\/em><\/p>\n\n\n\n
Nessa \u00e9poca, ele precisou de ajuda para atividades simples, dependia de m\u00e1quinas para sobreviver e passou exatos dois anos e quatro meses internado, sem poder sair do hospital, de setembro de 2021 a janeiro de 2024.<\/p>\n\n\n\n
\n
\u201cEu me via naquela situa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o sabia o que ia ser o dia seguinte, se o meu corpo ia resistir\u201d,<\/em><\/strong> conta.<\/p>\n<\/blockquote>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo precisa de transplante de est\u00f4mago, p\u00e2ncreas, f\u00edgado, intestino e rim \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f Neste ponto, ele precisava de um transplante multivisceral. No procedimento, os \u00f3rg\u00e3os s\u00e3o retirados em bloco, de um \u00fanico doador, e transplantados para o paciente em uma \u00fanica cirurgia.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Luiz sobreviveu, mas teve sua rotina completamente alterada. Ele era de Bras\u00edlia, onde trabalhava como arquiteto, jogava bola tr\u00eas vezes por semana e fazia planos para a carreira. Teve que se mudar para S\u00e3o Paulo, e hoje precisa de sess\u00f5es de quatro horas de hemodi\u00e1lise e tr\u00eas vezes por semana est\u00e1 em hospitais para consultas e procedimentos.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f N\u00e3o h\u00e1 expectativa de quando o transplante pode acontecer. <\/strong>A equa\u00e7\u00e3o complicada de que depende para receber os \u00f3rg\u00e3os ainda \u00e9 somada a iniciativa das pessoas de serem doadoras, o que pode aumentar suas chances.<\/p>\n\n\n\n
Durante o tempo internado, ele decidiu compartilhar nas redes sociais sua jornada, fazendo campanha para incentivar a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os e o di\u00e1logo sobre a doa\u00e7\u00e3o<\/strong>. Ele tem uma marca de roupas que incentiva a doa\u00e7\u00e3o e tem parte da verba revertida para campanhas.<\/p>\n\n\n\n
\" Uma pessoa pode salvar at\u00e9 oito vidas. E at\u00e9 ego\u00edsta que sabendo disso as pessoas n\u00e3o doem ou a fam\u00edlia n\u00e3o permita a doa\u00e7\u00e3o. \u00c9 um legado que a pessoa deixa, a hist\u00f3ria dela contando outras hist\u00f3rias\".<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Luiz Perillo, paciente que aguarda na fila pelo transplante multivisceral.<\/p>\n\n\n\n
$\"Perillo$ <\/figure>\n\n\n\n
Perillo faz campanha para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os enquanto aguarda doador \u2014 Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n\n\n\n
Transplante multivisceral n\u00e3o est\u00e1 nos protocolos do SUS<\/h2>\n\n\n\n
Esse tipo de transplante \u00e9 o mais complexo que existe na medicina. \u00c9 uma cirurgia longa, que envolve uma grande equipe e precisa de um centro cir\u00fargico equipado para o procedimento de horas que transfere, em uma mesma cirurgia, todos os \u00f3rg\u00e3os para o paciente.<\/p>\n\n\n\n
Ele \u00e9 feito h\u00e1 mais de dez anos no Brasil. Apesar disso, n\u00e3o est\u00e1 no protocolo do SUS.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O primeiro foi feito em 2011 na rede privada e\u00a0em 2014 houve o primeiro transplante multivisceral na rede p\u00fablica, no Hospital das Cl\u00ednicas da USP.<\/p>\n\n\n\n
Desde ent\u00e3o, pacientes, especialistas e entidades lutam pela incorpora\u00e7\u00e3o no SUS. Hoje, o or\u00e7amento do minist\u00e9rio para transplantes n\u00e3o inclui esse tipo de cirurgia.<\/strong> Isso faz com que a espera de quem precisa seja ainda mais longa e dif\u00edcil, j\u00e1 que ele n\u00e3o \u00e9 feito nos hospitais que fazem transplante pelo pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
O m\u00e9dico Rafael Pinheiro, que participou do primeiro transplante multivisceral no pa\u00eds e \u00e9 especialista no procedimento, explica que desde o primeiro, eles tentam a incorpora\u00e7\u00e3o no SUS, mas o alto custo \u00e9 um obst\u00e1culo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\" Esse procedimento chega a custar dez vezes o pre\u00e7o de um transplante normal pela estrutura que precisa. \u00c9 muito complexo, precisa de um centro preparado em tecnologia. Ent\u00e3o, \u00e9 um alto investimento com impacto em poucos pacientes, \u00e9 o que a gente escuta. Mas o que refor\u00e7amos \u00e9 o impacto que esse procedimento tem na vida do paciente. Uma pessoa j\u00e1 \u00e9 muita gente.\"<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n
\u2014 Rafael Pinheiro, m\u00e9dico especialista em transplante e que atuou no primeiro multivisceral na rede p\u00fablica no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Como doar \u00f3rg\u00e3os?<\/h2>\n\n\n\n
No Brasil, a doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os depende da decis\u00e3o da fam\u00edlia. Por isso, \u00e9 importante que, em vida, a pessoa converse com os familiares e esclare\u00e7a a sua decis\u00e3o.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
Existem duas formas de se declarar doador: a carteira de identidade e a autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os. As declara\u00e7\u00f5es incluem a pessoa no cadastro de doadores e, com isso, a equipe m\u00e9dica consegue saber que se trata de um doador e conversar com a fam\u00edlia.<\/p>\n\n\n\n
\n
Carteira de identidade<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
No novo documento \u00e9 poss\u00edvel se identificar, no verso, como doador \u00f3rg\u00e3os ap\u00f3s a morte. Para isso, \u00e9 s\u00f3 informar na hora de fazer o novo documento.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\ud83d\udea8\u00a0ATEN\u00c7\u00c3O:\u00a0<\/strong>se voc\u00ea j\u00e1 se declarou doador em sua identidade antiga, ela ainda \u00e9 v\u00e1lida at\u00e9 2032. Quem n\u00e3o tem essa sinaliza\u00e7\u00e3o no documento antigo e quer ser doador, pode emitir uma nova carteira.<\/p>\n\n\n\n
\n
Autoriza\u00e7\u00e3o eletr\u00f4nica para doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os<\/strong><\/li>\n<\/ul>\n\n\n\n
Desde abril deste ano, quem quer ser doador de \u00f3rg\u00e3os pode manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cart\u00f3rio.<\/p>\n\n\n\n
\u27a1\ufe0f O processo \u00e9 completamente digital, a partir site www.aedo.org.br . Basta acessar o formul\u00e1rio, preencher e enviar. Depois disso, o documento \u00e9 enviado a um cart\u00f3rio que vai acionar o doador para confirmar os dados em uma chamada de v\u00eddeo. A declara\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem custo.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
O que diz o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade<\/h2>\n\n\n\n
O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade diz, em nota, que \"o Transplante Multivisceral (TMV) \u00e9 realizado no Brasil por meio de conv\u00eanios e similares. Atualmente, seis estabelecimentos de sa\u00fade est\u00e3o autorizados a realizar o procedimento, sendo que quatro deles atendem pelo Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) e est\u00e3o localizados nos estados de S\u00e3o Paulo e Rio Grande do Sul.<\/p>\n\n\n\n
\"Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 incorpora\u00e7\u00e3o da tecnologia no SUS, a Secretaria-Executiva da Comiss\u00e3o Nacional de Incorpora\u00e7\u00e3o de Tecnologias no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (Conitec) recebeu a solicita\u00e7\u00e3o de avalia\u00e7\u00e3o, e o tema ser\u00e1 pauta das pr\u00f3ximas reuni\u00f5es para discuss\u00e3o\", informa o minist\u00e9rio.<\/p>\n\n\n\n
Fonte: G1<\/p>\n","post_title":"O drama do paciente que espera h\u00e1 anos pelo transplante de cinco \u00f3rg\u00e3os de um mesmo doador","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"o-drama-do-paciente-que-espera-ha-anos-pelo-transplante-de-cinco-orgaos-de-um-mesmo-doador","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-13 10:42:31","post_modified_gmt":"2024-07-13 13:42:31","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=29146","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":28894,"post_author":"2","post_date":"2024-07-04 02:31:50","post_date_gmt":"2024-07-04 05:31:50","post_content":"\n
OBrasil<\/a>\u00a0acumulou 4.367 mortes por dengue<\/a>\u00a0desde o come\u00e7o do ano. O n\u00famero \u00e9 maior do que a soma dos \u00f3bitos registrados entre 2017 e 2023 (4.331). Outras 2.659 mortes est\u00e3o sendo investigadas at\u00e9 esta quarta-feira (3). Os dados s\u00e3o do painel de monitoramento do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n
O n\u00famero deste ano \u00e9 o mais alto da s\u00e9rie hist\u00f3rica. O registro mais alto era, at\u00e9 ent\u00e3o, de 2023, com 1.179. Al\u00e9m disso, o Brasil tem, em 2024, a maior contabiliza\u00e7\u00e3o de casos prov\u00e1veis. <\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n\n\n\n
Fonte: R7<\/p>\n\n\n\n
<\/p>\n","post_title":"Brasil tem mais mortes por dengue em seis meses que em sete anos somados","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"brasil-tem-mais-mortes-por-dengue-em-seis-meses-que-em-sete-anos-somados","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2024-07-04 02:35:17","post_modified_gmt":"2024-07-04 05:35:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/www.grandemetropole.com.br\/?p=28894","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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