Ex-bombeiro Suel monitorava Marielle desde agosto de 2017, meses antes do crime

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O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, preso pela Polícia Federal, nesta segunda-feira (24), colaborou no planejamento do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

Suel participou da vigilância e monitoramento prévios da vereadora, e levou o carro usado no crime, um Cobalt, para ser desmanchado, segundo documento da Justiça do Rio de Janeiro, assinado pelo juiz Gustavo Gomes Kalil. Conforme o delegado da PF, Guilhermo Catramby, em entrevista coletiva, Marielle foi seguida por Suel desde agosto de 2017. 

A investigação também recolheu indícios que o ex-bombeiro sabia da logística do assassinato, e tinha conhecimento de como Ronnie Lessa e seu cúmplice voltaram do local do assassinato e se desfizeram das armas. Suel foi preso em junho de 2020 e condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto.

Segundo a decisão judicial, o ex-bombeiro teria ainda trocado as placas de identificação do Cobalt, se desfeito das cápsulas de munições utilizadas e auxiliado financeiramente o Élcio Vieira. A PF e o Ministério Público prenderam Suel, após Élcio Vieira, réu por envolvimento nos assassinatos, o entregar em delação premiada. Suel é considerado braço direito de Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos do crime.

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