Análise: Bahia repete fórmula de sucesso para vencer o Botafogo e colar no G-4 do Brasileirão

Análise: Bahia repete fórmula de sucesso para vencer o Botafogo e colar no G-4 do Brasileirão

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O Bahia chegou à quinta vitória por 1 a 0 nesta temporada usando uma fórmula que tem feito o torcedor tricolor se animar. Na noite do último sábado, o Botafogo foi a vítima da vez e viu o time comandado por Rogério Ceni fazer mais um jogo controlado e de acertos tanto na defesa quanto no ataque em partida válida pela sétima rodada do Brasileirão.

Jogadores do Bahia comemoram gol sobre o Botafogo — Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Jogadores do Bahia comemoram gol sobre o Botafogo — Foto: Letícia Martins/EC Bahia

O placar magro não é a única coincidência. O sistema defensivo se comportou bem na maior parte do tempo e chegou ao quinto jogo sem sofrer gol. E, na frente, o ataque voltou a decidir, embora tenha desperdiçado chances que poderiam trazer alívio mais cedo.

Sequência positiva do Bahia:

  1. Bahia 1 x 0 Ceará | 21 de abril | 5ª rodada do Campeonato Brasileiro
  2. Bahia 1 x 0 Atlético Nacional | 24 de abril | 3ª rodada da Libertadores
  3. Palmeiras 0 x 1 Bahia | 27 de abril | 6ª rodada do Campeonato Brasileiro
  4. Paysandu 0 x 1 Bahia | 30 de abril | jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil
  5. Bahia 1 x 0 Botafogo | 03 de maio | 7ª rodada do Campeonato Brasileiro

Time consistente

O Bahia voltou a ter força máxima depois de descansar jogadores contra o Paysandu, pela Copa do Brasil, na última quarta-feira. Mas com a lesão de Gilberto, o volante Erick novamente foi improvisado na lateral direita.

Escalação do Bahia: Marcos Felipe; Erick, David Duarte, Ramos Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas e Everton Ribeiro; Cauly, Erick Pulga e Lucho Rodríguez.

Cauly em Bahia x Botafogo — Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Cauly em Bahia x Botafogo — Foto: Letícia Martins/EC Bahia

No jogo, o Tricolor inicialmente teve dificuldade para manter posse de bola e precisou usar transições ofensivas. A primeira jogada mais perigosa para o Bahia foi uma bola levantada por Everton Ribeiro, aos oito minutos, que passou direto e exigiu defesa de John.

Depois de 15 minutos, o Tricolor passou a atuar mais em sua zona de conforto e em trocas de passes nas proximidades da área, mas não criou lances perigosos e ainda teve dificuldade com os contra-ataques e cruzamentos botafoguenses. Aos 33, Juba não impediu tentativa perigosa de Vitinho que atravessou a pequena área.

Mas o melhor do Tricolor estava por vir. Aos 38 minutos, o coletivo ganhou força com o individual. Depois de chapéu de Caio Alexandre e lançamento de Jean Lucas, Erick Pulga driblou três jogadores pela esquerda e cruzou para Cauly abrir o placar, um golaço.

Trocação perigosa

Na segunda etapa, o Bahia teve que inicialmente baixar suas linhas no campo de defesa, mas não deixou de contra-atacar e chegou a balançar as redes com Lucho Rodríguez logo no início do segundo tempo. A jogada, entretanto, foi anulada por impedimento, após revisão do VAR.

O Tricolor também fez marcação alta e teve a bola em outros momentos, mas no geral precisou se fechar um pouco mais que de costume. Aos 16 minutos, Acevedo, Ademir e Willian José entraram nos lugares do amarelado Caio Alexandre, do desgastado Everton Ribeiro e de um Lucho que não produzia o melhor futebol.

Com Ademir pela direita do ataque, Cauly desceu e foi o responsável por fazer a função de terceiro homem de meio de campo. O Bahia melhorou no jogo, mas trocou ataques com o Botafogo, em estratégia perigosa, e precisou de defesas importantes de Marcos Felipe.

Na reta final do jogo, o zagueiro Gabriel Xavier entrou no lugar do atacante Pulga, enquanto Michel Araujo substituiu Cauly. Com três zagueiros, o Tricolor defendeu bem a sua área, mas precisou de Marcos Felipe novamente em outra lenta transição na tentativa de conter ataque botafoguense.

Com espaços, o Tricolor teve chances incríveis no fim de fazer o segundo gol e ter tranquilidade, mas esbarrou na falta de pontaria de Willian José e na displicência de Jean Lucas. Sorte que não fez falta.

Embora a sequência seja de placares magros, o Bahia tem conquistado resultados grandes e que fazem o time encarar a maratona de jogos com a confiança e o elenco em alta. Muito mais que as noites rotineiras de destaque de Erick Pulga, Rogério Ceni tem ganhado cada vez mais peças. Cauly voltou a ser decisivo, David Duarte aproveitou as chances na zaga, Erick surgiu como lateral-direito…

Mas a caminhada ainda é longa. Nesta quarta-feira, esse grupo precisa dar uma nova resposta, desta vez pela Libertadores. E, quem sabe, com classificação antecipada para a próxima fase. Novamente em casa, o Tricolor recebera o Nacional-URU às 19h (horário de Brasília).

Fonte: Ge

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