Em sabatina, Aras ataca Lava Jato e diz que operação cometeu série de irregularidades

em-sabatina,-aras-ataca-lava-jato-e-diz-que-operacao-cometeu-serie-de-irregularidades

compartilhe este post

O procurador-geral da República, o baiano Augusto Aras, atacou a antiga força-tarefa da Lava Jato em sabatina no Senado na manhã de desta terça-feira (24). Em pronunciamento inicial aos parlamentares, que votarão para reconduzi-lo ou não ao comando da PGR, Aras acusou os procuradores responsáveis pela operação de cometerem um “série de irregularidades que vieram a público”.

“O modelo das forças-tarefa, com pessoalização, culminou em uma serie de irregularidades que vieram a público, tais como os episódios revelados na Vaza Jato”, afirmou Aras, em alusão à publicação de mensagens trocadas entre o ex-juiz federal Sérgio Moro e procuradores do MPF (Ministério Público Federal) no Paraná.

As críticas fizeram parte de um balanço inicial que Aras fez em pouco mais de 30 minutos um balanço sobre os dois primeiros anos no cargo. Além de citar números sobre a gestão, adotou um discurso garantista, semelhante ao que fez em sua primeira sabatina, em setembro de 2019.

Aras é ouvido pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) desde as 10h30. A comissão tem 27 membros, mas todos os senadores têm direito a fazer perguntas ao PGR. Ao fim da sabatina, a CCJ votará o parecer do senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da indicação, que foi favorável à aprovação de Aras.

Seja qual for o resultado na CCJ, caberá ao plenário do Senado decidir se Aras prosseguirá ou não no cargo. Para ser reconduzido, ele precisará de apoio da maioria absoluta da Casa, ou seja, de 41 dos 81 votos possíveis.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Relacionados