Foto: Paula Fróes/ Correio
Um grupo de policiais militares e de comerciantes está fazendo uma manifestação no Farol da Barra, na manhã desta segunda-feira (29). O protesto é pela morte do soldado da Polícia Militar Weslei Soares, que foi morto depois de ter um surto psicótico e fazer disparos de fuzil na Barra, no domingo (28). Alguns militares estão falando em greve da categoria.
Carlos Bastos é comerciante informal e foi para a manifestação vestido de policial. Ele repetiu algumas das palavras ditas por Weslei durante a negociação com a polícia. “Ele não queria prender pai de família. Ele estava lutando por nossos direitos, e eu estou aqui fazendo a minha parte”, disse.
A ação atraiu a atenção de curiosos. Alguns dos manifestantes de disseram que existe a possibilidade de paralisação da categoria, mas o comandante-geral da PM, Paulo Coutinho, disse mais cedo em entrevista coletiva sobre o caso que o movimento é pequeno dentro da corporação e uma ação isolada incitada por um grupo.
Durante o ato os manifestantes gritaram palavras de ordem, estenderam bandeiras do Brasil e fardas da PM, e escreveram o nome de Weslei no chão. O movimento ganhou cunho partidário com gritos de que “A nossa bandeira jamais será vermelha”.
“Nós vamos entregar uma pauta ao governo para que cumpra essa pauta e respeite o assassinato do soldado. A nossa intenção é que o que aconteceu ontem as pessoas sejam responsabilizadas. Eles executaram Weslei, eles estavam com fuzil de guerra”, disse o deputado estadual Soldado Prisco, que participa do ato.
