Lázaro deveria ter sido transferido de presídio lotado antes da fuga

Lázaro deveria ter sido transferido de presídio lotado antes da fuga

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Antes da fuga de Lázaro Barbosa Souza da penitenciária de Águas Lindas de Goiás em julho de 2018, já havia um pedido de transferência do preso. A unidade prisional estava superlotada e havia risco de que ele pudesse deixar a carceragem, como de fato aconteceu em 23 de julho.

O documento com a solicitação da transferência indicava “a caótica situação em que se encontra o presídio local, que possui capacidade máxima de alojamento de 133 presos, incluindo os provisórios, e atualmente esse número supera 485”.

O pedido foi feito em 12 de março de 2018 em caráter de urgência: “De modo inequívoco e patente, comunique-se com urgência ao juizo de Barra do Mendes, na Bahia, e oficie-se o juizo da Vara de Execuções Penais de Brasília (DF) a fim de que providencie o imediato recambiamento do reeducando Lázaro Barbosa de Souza”.

Em 28 de março de 2016, ele já estava preso e cumpria pena no CPP, em Brasília, mas não retornou à prisão após uma saidinha de Páscoa.

Para conseguir uma progressão da pena e a ida para o regime semiaberto, Lázaro teve de fazer cursos sobre Lei Maria da Penha e de empatia, para aprender a se colocar no lugar da vítima. Depois das aulas, ele recebeu um certificado de bom comportamento, mesmo respondendo por roubo, estupro e homicídios.

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