Marcelo Crivella é preso em operação no Rio de Janeiro

Marcelo Crivella é preso em operação no Rio de Janeiro

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REDAÇÃO

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, por volta das 6h nesta terça-feira (22). A operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) investiga um suposto esquema de propina na prefeitura em um desdobramento da Operação Hades.

Ao ser preso, Crivella afirmou ter sido o prefeito que “mais combateu a corrupção” – uma das bandeiras prioritárias no segundo turno da eleição municipal. “Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro”, disse.

Além do prefeito, também foram presos o empresário Rafael Alves, o delegado aposentado Fernando Moraes e o tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo. O ex-senador Eduardo Lopes, que herdou a vaga de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governador afastado Wilson Witzel, também é alvo da operação. No entanto, ele não foi localizado.

Segundo o MP do Rio, Alves receberia propina de empresas para, em troca, facilitar a assinatura de contratos e o pagamento de dívidas no Executivo municipal. Ele é irmão de Marcelo Alves, que foi presidente da Riotur. Os desvios seriam operados por um suposto “QG da Propina”.

Crivella, que perdeu a disputa pela reeleição na eleição 2020 para Eduardo Paes (DEM-RJ), deixa o cargo em 31 de dezembro. Com o afastamento de Crivella, no entanto, o primeiro na linha sucessória da prefeitura é o presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Jorge Felippe (DEM), uma vez que o vice na chapa vencedora em 2016, Fernando Mac Dowell, faleceu em 2018 vítima de um enfarte.

Foto: CNN

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