Paiva lamenta que Bahia não aproveitou bom 1º tempo contra o Vasco: “Não materializamos a superioridade”

Paiva lamenta que Bahia não aproveitou bom 1º tempo contra o Vasco: “Não materializamos a superioridade”

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Após o empate em 1 a 1 com o Vasco, neste domingo (3), na Fonte Nova, o técnico Renato Paiva lamentou que o Bahia não soube aproveitar o bom primeiro tempo que fez. Mesmo com mais volume de jogo, a equipe tricolor marcou apenas um gol.

“Cometemos um erro hoje, um pênalti, num jogo em que o Vasco teve uma reação. É um Vasco com contratações, com um novo treinador, tem uma imagem mais agressiva no jogo. Acho que nosso grande mérito foi que o Vasco desapareceu na primeira parte do jogo. Não conseguimos materializar essa superioridade em finalizações”, afirmou, referindo-se ao pênalti cometido por Gilberto que originou o gol do Cruzmaltino, marcado por Vegetti. 

O técnico teve o desfalque do meia Cauly, teve uma lesão no ligamento colateral medial do joelho direito. A recuperação deve durar cerca de um mês, mas o comandante disse que não vai ficar se lamentando. O escolhido para substituir o destaque do Esquadrão na temporada foi Léo Cittadini.


“Cauly é um jogador que tem sido muito influente na nossa manobra ofensiva. Tem uma verticalidade de jogo muito forte, joga entrelinhas como muito poucos. Não há, na equipe, ninguém com as características dele. Não há, no Inter de Miami, um jogador com as características de Messi. O jogador que podia nos dar mais esse trabalho entrelinhas era Léo [Citaddini]. Não há jogadores iguais. Precisamos nos preparar para jogar de outra forma. Não vou chorar por um jogador. Tenho que encontrar soluções. Um treinador é um solucionador de problemas. Léo fez um extraordiário jogo”, avaliou Paiva. 

O profissional revelou também que, apesar de tê-lo colocado em campo, não pretendia promover a estreia de Luciano Juba contra o Vasco. Só o fez porque os atacantes do Bahia estavam com limite de minutagem. 

“Juba fez dois treinos com o Bahia. Ali atrás me chamaram de burro 500 vezes para colocar Juba. Juba entrou e errou e falhou quatro ou cinco passes. Porque ele não é super-homem. Futebol é feito de trabalho, treino e conexões entre os jogadores. Juba vem do Sport Recife. Treinador diferente, jogadores diferentes, com 50 e muitos jogos de utilização. Muitos queriam que ele jogasse de início. Se me dissessem “Bahia contratou Messi ou Cristiano Ronaldo”, aí eu nem precisava treinar. Mas isso são jogadores diferenciados. Exceção e não regra. Pra mim, a regra é treino, treino, treino, treino. Tive que colocar Juba. Não era minha ideia colocá-lo. Hoje foi mais vítima do que réu. Isso não põe em causa a qualidade enorme e extrema que tem. Precisa se enquadrar no Bahia”, destacou. 

O Bahia volta a campo apenas no dia 14 de setembro, para enfrentar o Coritiba, no Couto Pereira, pela 23ª rodada do Brasileirão. Neste momento, o Esquadrão é o 16º colocado da competição, com 22 pontos. O Coxa é o lanterna, com 14. 

“Não vou cair muito na questão da tabela neste campeonato, onde tudo é possível. Dificuldades vamos ter sempre dificuldades. As equipes são boas, os treinadores são bons, os jogadores são bons. Medo? Zero. Vamos com respeito, mas muita vontade de ganhar”, projetou Renato Paiva.

Fonte: Bahia Notícias

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