O Facebook, que também é dono do Instagram e do WhatsApp, foi o mais enfático na crítica ao texto editado por Bolsonaro. Em nota enviada ao GLOBO, a plataforma afirma que a medida “limita de forma significativa a capacidade de conter abusos” nas plataformas, o que classificou como “fundamental para oferecer às pessoas um espaço seguro de expressão e conexão online”. A rede também ressaltou que “concorda com a manifestação de diversos especialistas e juristas, que afirmam que a proposta viola direitos e garantias constitucionais”.
O YouTube, por sua vez, informou que analisa os impactos da medida provisória, mas declarou que sua políticas de comunidade são resultado de um processo colaborativo com especialistas técnicos, sociedade civil e academia. “Acreditamos que a liberdade para aplicar e atualizar regras é essencial para que o YouTube possa colaborar com a construção da internet livre e aberta que transforma a vida de milhões de brasileiros todos os dias”, afirmou a empresa.