Vacina da Pfizer é 91% eficaz e protege contra variante sul-africana

Vacina da Pfizer é 91% eficaz e protege contra variante sul-africana

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A vacina da Pfizer contra a covid-19 é 91% eficaz na prevenção da doença e protege contra a variante da África do Sul, segundo resultados atualizados de testes divulgados nesta quinta-feira (1º) pela Pfizer e BioNTech, fabricantes do imunizante. O estudo foi realizado em pessoas vacinadas com as duas doses nos últimos seis meses.

A variante da África do Sul está entre as cepas do coronavírus consideradas de preocupação pela OMS (Organização Mundial da Saúde), assim como a variante do Amazonas. Ela é mais transmissível que o vírus padrão, mas ainda não foi comprovado se é mais letal. 

A cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, registrou na quarta-feira (31) o primeiro caso de variante semelhante à cepa da África do Sul. “Houve a identificação de um caso da variação sul-africana. Não é uma variante nova, mas é nova no Brasil. Não temos ainda mais detalhes sobre esse caso, é a informação que recebi até o momento”, explicou Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus, durante entrevista coletiva à imprensa. 

O imunizante demonstrou eficácia de 100% na prevenção da covid entre os participantes do estudo na África do Sul, onde uma nova variante chamada B1351 é dominante, embora o número desses participantes seja relativamente pequeno, de 800 pessoas.

A vacina da Pfizer foi a primeira aplicada no mundo e tem registro definitivo no Brasil, concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que permite a vacinação em massa e comercialização com o setor privado, mas não há doses disponíveis no país. 

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a Pfizer deve entregar até 13,5 milhões de doses até junho. A expectativa é que os primeiros lotes cheguem entre abril e maio, conforme divulgado na segunda-feira (29).

A taxa de proteção de 91,3% da vacina da Pfizer é inferior aos 95% de proteção divulgada anteriormente, em um estudo feito com 44 mil pessoas, depois que uma série de variantes se tornaram prevalentes no mundo.

O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, afirmou que os resultados atualizados, que incluem dados de mais de 12 mil pessoas imunizadas com as duas doses da vacina por ao menos seis meses, oferecem a possibilidade de registro definitivo pela agência regulatória norte-americana.

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