Redação
Nas últimas semanas, a compra de vacinas contra o coronavírus se tornou o principal ponto de tensão entre governadores de estados e o Palácio do Planalto.

Em resposta, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República) publicou nota afirmando ser “populismo barato e irresponsável” anunciar a vacinação antes do imunizante ser liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista, ainda não obteve o registro da agência.


Na manhã desta terça-feira (08), o governador tucano de São Paulo, João Doria, e o ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, trocaram altercações durante uma reunião entre governadores e o ministro para tratar do processo de compra de vacinas contra a Covid-19.
“O que difere privilegiar duas vacinas em detrimento de outra?”, perguntou Doria. “É uma questão ideológica, política ou falta de interesse em disponibilizar mais vacinas?”, criticou ele, acusando o governo federal de não ter investido na vacina do Instituto Butantan por causa de um preconceito do presidente Jair Bolsonaro.
Em outubro, Bolsonaro disse que não compraria a vacina do Butantan por ser ela desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

UOL